Há algum tempo comecei a fazer uma analise da vida como um jogo de futebol, onde no contexto somos os jogadores e a bola se torna o objetivo particular de cada um em conseguir conquistar algo que se queira, a partida começa e o posicionamento de cada um é ser zagueiro, atacante , meio de campo e lateral, correndo de um lado para outro para conseguir alcançar seus objetivos.
Neste intuito temos que ser bom para que quando conseguirmos pegar a bola possamos finaliza fazendo um gol, mas é difícil se manter com a bola pois neste jogo não são onze contra onze e sim vinte e um contra você, o treinador antes do jogo ensinou a todos jogadores que para conseguirem a bola eles devem derrubar seu adversário, empurrá-lo sem se importar se eles vão se machucar ou não, e disse também que para continuarmos com a bola devemos agredir os nossos marcadores de uma maneira que sejamos a vitima, que devíamos simularmos uma falta para prejudicar nossos marcadores.
Me admirei muito ao ouvir dessa maneira as instruções e conselhos tão banais, em momento nenhum ouvir um conselho que para estarmos neste time deveríamos ser bons, ou melhor que deveríamos ser muito bons, que deveríamos marcar os adversários com honestidade e devemos ser rígidos, e quando conseguimos a bola devemos ser ótimos para dribla nossos adversários e lembrarmos que no time temos mais dez jogadores que são nossos parceiros que um jogo não se vence apenas com um jogador que seja uma estrela mais sim com um time de estrelas.
Quando fiz essas observações vi que meu lugar não era ali e qual é o seu lugar, com este time, que não se esforça para ser bom, só pensa em ganhar sendo então o pior time e não conseguindo nada ou onde você faça a diferença. Eu já escolhi meu lugar.
Um texto de Euclézio Menezes Rodrigues 14/05/2011
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